Privacidade é uma palavra que já não existe no vocabulário da internet. Saiba o que fazer para pelo menos amenizar esse problema.
Por anos as pessoas utilizaram a internet tranquilamente, imaginando que o fato de ninguém estar olhando garantia plenamente um dos direitos que todo cidadão possui: privacidade. Páginas diversas eram abertas sem medo, dados sigilosos eram passados e os internautas não se preocupavam com a publicidade direcionada.
Os problemas do Orkut
Deve-se lembrar também que redes sociais como o Orkut ainda possuem um agravante bastante relevante. Não é apenas a Google que tem acesso às informações passadas pelo usuário, outros usuários também podem rastrear dados, o que é muito pior, pois dá margem a uma série de questões de abusos legais e morais.
Para evitar grandes invasões de privacidade, recomenda-se a proteção dos dados pessoais. Assim fica mais difícil que usuários mal-intencionados criem perfis falsos seus, utilizem suas fotos para fazer montagens ou mesmo para divulguem serviços aos quais você não é adepto, como redes de prostituição.
Mas de nada vale criar várias barreiras de acesso às pessoas que não estão em sua rede, se você permitir que pessoas desconhecidas ingressem nela. Por isso cuidado ao aceitar perfis desconhecidos como amigos, só aceite aqueles que você tem certeza de que realmente conhece e que não utilizarão seus dados e imagens.
“Sigam-me os bons”
Outra rede social que está bombando entre os brasileiros é o Twitter. O serviço que permite que seus usuários postem o que estão fazendo ou suas impressões acerca de algum fato importante ganhou muitos adeptos, o que também desperta o interesse daqueles não muito confiáveis.
Recomenda-se a proteção dos tweets para que apenas usuários autorizados possam ter acesso às suas postagens. O mesmo que foi dito sobre o Orkut se aplica também nesse caso, não adianta proteger as postagens, se todos os pedidos para liberação forem concedidos.
Por Renan Roesler Hamann
Quarta-Feira, 3 de Março de 2010
Por anos as pessoas utilizaram a internet tranquilamente, imaginando que o fato de ninguém estar olhando garantia plenamente um dos direitos que todo cidadão possui: privacidade. Páginas diversas eram abertas sem medo, dados sigilosos eram passados e os internautas não se preocupavam com a publicidade direcionada.
Mas hoje não dá mais para ser ingênuo e acreditar que é possível navegar pela internet de forma totalmente privativa. Mesmo que seus pais não vejam o que você está fazendo, as grandes corporações possuem acesso à grande maioria das informações passadas por você mesmo. Isso só prova que a cada dia e, quanto mais utilizam a internet, os usuários possuem menos privacidade.
Cada tecla digitada e cada clique dado são identificados e transmitem dados vitais acerca da personalidade de cada um. Não será estranho se em alguns anos todos os usuários forem bombardeados apenas com propagandas de produtos que realmente despertem interesse neles.
Isso se deve ao fato de que, devido aos registros de navegação, empresas como a Google conseguem traçar perfis detalhados de consumo. Hoje isso já pode ser visto, em menor escala, com os AdSenses, que identificam pelos acessos do usuário quais as palavras em uma determinada página podem despertar interesse, criando links para sites de produtos.
E não é apenas pelos registros de navegação que os servidores têm acesso às informações pessoais. Buscas e acessos em redes sociais também deixam rastros facilmente farejáveis pelas gigantes da internet.
Os problemas do Orkut
Deve-se lembrar também que redes sociais como o Orkut ainda possuem um agravante bastante relevante. Não é apenas a Google que tem acesso às informações passadas pelo usuário, outros usuários também podem rastrear dados, o que é muito pior, pois dá margem a uma série de questões de abusos legais e morais.
Para evitar grandes invasões de privacidade, recomenda-se a proteção dos dados pessoais. Assim fica mais difícil que usuários mal-intencionados criem perfis falsos seus, utilizem suas fotos para fazer montagens ou mesmo para divulguem serviços aos quais você não é adepto, como redes de prostituição.
Na tela inicial do Orkut, basta acessar a aba de configurações e em “Privacidade”. Há várias opções que, para tornar a rede social mais privativa, devem ser marcadas como “Apenas meus amigos”. Essas opções são referentes às páginas de recados e depoimentos, além de eventos, vídeos e fotos.
Mas de nada vale criar várias barreiras de acesso às pessoas que não estão em sua rede, se você permitir que pessoas desconhecidas ingressem nela. Por isso cuidado ao aceitar perfis desconhecidos como amigos, só aceite aqueles que você tem certeza de que realmente conhece e que não utilizarão seus dados e imagens.
“Sigam-me os bons”
Outra rede social que está bombando entre os brasileiros é o Twitter. O serviço que permite que seus usuários postem o que estão fazendo ou suas impressões acerca de algum fato importante ganhou muitos adeptos, o que também desperta o interesse daqueles não muito confiáveis.
Recomenda-se a proteção dos tweets para que apenas usuários autorizados possam ter acesso às suas postagens. O mesmo que foi dito sobre o Orkut se aplica também nesse caso, não adianta proteger as postagens, se todos os pedidos para liberação forem concedidos.
Pelo fato de o Twitter também estar na rede mundial de computadores, por mais que isso seja óbvio, as informações postadas nele também ficam armazenadas em registros de determinados IPs. Ou seja, todos os links postados mostram para as empresas de publicidade e pesquisa qual é o perfil de cada usuário.
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